domingo, 18 de dezembro de 2011

FALANDO EM VERSOS


                                                                                      
F alando em versos conta a história de alguém especial
A  mãe do pequeno Joaquim sonhava os desejos que tinha para ele
L ogo aprenderia a falar – tinha letras no coração- assim falou em versos
vida da família não era fácil. Sentiu falta de muita coisa na infância
N otícias tristes teve  de suportar. Sua mãe morreu
D epois, o pai casou-se com Maria Inês que teve carinho por ele
O  tímido menino, de saúde frágil vivia com alegria

veio  a saber da morte do pai. Novamente, o sofrimento e a solidão
M aria Inês – a madrasta- tornou-se doceira num colégio

V endedor de doces – agora, apelidado de  Machadinho - tornou-se
E  empenhou-se em ser um bom aprendiz, apesar da falta de cursos e escola
R ealidade que se modificou aos 16 anos, quando publicou seu 1º poema
S ua história tornou-se pública e veio o tão merecido reconhecimento
O  moço casou com Carolina e parecia que o amor dos dois ia ser eterno
S ó que a morte a levou. E sua história, a contaria como Machado de Assis

Fonte de inspiração: Livro "Falando em Versos" de Lúcia Fidalgo - Trabalho com as Turmas 61 e 62 da EMEF Barão de Santo Ângelo - Túnel Verde/Balneário Pinhal

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Alegria de Ensinar e Aprender



A alegria é uma qualidade contagiante

A alegria de ensinar e aprender; a alegria de ser professor
L eva alegria não somente o palhaço, mas também o professor-palhaço
E a criançada, a gurizada e os adultos o acolhem com alegria
G urizada que necessita de identificação com o professor
R ecursos e técnicas que todo bom professor tem na manga  
I  mitá-lo é preciso; quem sabe superá-lo; quem sabe trocar ideias
A alegria maior, o professor sente por ensinar e aprender com os alunos

D edicação à profissão se faz sempre presente
E o ensinar e o aprender acontecem naturalmente

E é preciso também muita formação continuada
N unca deixar de ser bom aluno para ser, assim, sempre bom professor
S eus alunos, na sua visão, merecem todo esforço de sua parte
I  negável é a dedicação e o empenho deste profissional
N ão considera dificuldades como motivo de serem pedras de tropeço
A ma, abaixo do Criador, as suas pérolas preciosas ou diamantes brutos
R ealmente considera seus pupilos como pérolas preciosas

E quer vê-los felizes, independentes e responsáveis

A empatia, deste professor, no ensinar é constante
P ropõe situações-problemas e deixa que busquem solução
R ecusos e mais recursos; técnicas e mais técnicas
E joga, brinca; brinca e joga, mas é muito exigente e responsável
N ão se contenta com meros resultados; sempre quer um pouco mais
D eterminado, envolve corretamente a comunidade escolar
E ninguém duvida que tenha, de novo, pique no ano que vem
R ealmente podemos dizer, sem medo de errar: é ímpar este professor

*** Mais uma vez, inspirei-me, agora, com o poema de Paulo Freire, criando um acróstico reflexivo para falar de formação continuada e suas implicâncias.

domingo, 18 de setembro de 2011

O que é ser professor?


Ser professor é ser educador, objetivando estimular não somente a aquisição do conhecimento, a competividade sadia, a autodisciplina e a autoconfiança, mas também, e principalmente, a interação com as pessoas, com o meio ambiente e com os diversos meios de aquisição do conhecimento, desde a escuta de um idoso até a pesquisa minuciosa nas fontes disponíveis.
É saber lidar com as problemáticas do seu tempo, adquirindo sempre novos conhecimentos e conseguir colocá-los em prática ao nível dos seus alunos, inventando e reinventando, criando e recriando de acordo com as necessidades reais de seus alunos, sendo o grande incentivador e mediador no processo de aprendizagem dos mesmos.
Recorrendo a um dos ditados populares: “É ensinar a pescar”. Só dar o peixe é uma irrealidade, isto é, não ajuda a aquisição da autonomia e autossuficiência tão necessária ou imprescindível à vida de qualquer pessoa e, principalmente, aos chefes (responsáveis) de família.
Na Bíblia, em Lucas 6: 40 lemos: “O aluno não está acima de seu instrutor, mas todo aquele que for perfeitamente instruído será semelhante ao seu instrutor”. Portanto, compete ao professor-educador a tarefa de fazer discípulos, ou seja, seguidores do que vale a pena na vida, sendo, a cada ano letivo, o grande multiplicador dos conhecimentos e valores permanentes ou essenciais para qualquer geração.  
Importante é que não nascemos; tornamos-nos professores. Primeiro, porque escolhemos ser professores; segundo, porque vamos sendo “lapidados como diamante bruto” na formação que escolhemos desde o Ensino Médio ou na Graduação. E este processo de lapidação se intensifica nos “estágios” ou “primeiros anos de docência”, e é continuado nos Cursos de Educação Continuada ou Pós-graduação e / ou até aposentadoria.
Uma vez professor sempre professor. Não há como “desligar” a corrente da motivação que foi iniciada um dia qualquer (alguns sabem bem a época – a minha iniciou com a influência da minha professora primária inesquecível, Edite da Silva Nessy – outros não se lembram da época; o importante é que a motivação teve início) dentro da mulher ou do homem eu escolheu essa importante e inextinguível profissão.
Portanto, o professor, segundo Gadotti, é aquele que: “ [...] se tornou um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e, sobretudo, um organizador da aprendizagem.” Desta forma, mantendo-se diariamente comprometido com a motivação que o fez caminhar na direção dessa profissão, sendo sempre o grande incentivador de seres humanos, para que se  apaixonem e desenvolvam suas competências para o exercício da profissão escolhida, buscando, ainda, ser feliz e contribuir com a sociedade.

Referências Bibliográficas:

GADOTTI, Moacir - Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido – Novo Hamburgo: Feevale, 2003. 80p. ; 21cm.

Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.

domingo, 24 de julho de 2011

Atividades Prazerosas





Meu bichinho de estimação...

Pit foi deixada na porta da Refrigeração do Nelson, e passou a ser o bichinho de estimação do Jessé.
A cadelinha mais parecia um "gambazinho", mas está com a nossa família até hoje, e os vizinhos dizem "de tão feia até parece bonitinha".
A vontade do Jessé é ver Pit esperando os primeiros filhotes, mas sabemos o quanto é difícil donos para certos animais. Então, o Nelson tem colocado a Pit no telhado na época do cio e tem adiado a realização do desejo de Jessé.






quarta-feira, 13 de julho de 2011

Agradecimentos

À Neusa, minha irmã mais nova, pelos constantes incentivos e pela ajuda prática nas postagens etc. ou leitura das produções textuais, visando sempre o melhor em cada atividade.
Ao meu filho Jessé, que apesar do descontentamento declarado com o meu envolvimento com o Curso, também me ajudou, conforme sua vontade, de maneira prática no uso do computador e internet.
Ao meu esposo Nelson, por respeitar a minha decisão de participar mais neste Curso e por suas preocupações normais, devido ao meu tratamento de saúde, e por ser o primeiro a notar mudanças no meu comportamento.
Aos colegas, tutores, conteúdistas e professores, por desempenharem bem o papel de interagir com todos (em prover estímulo pela presença /  atividades integradoras, que resultaram em união do grupo(s) e perseverança).
*Enquanto aluna deste Curso de Pós-graduação, consegui me sentir realizada com as minhas superações. O meu empenho foi grande; recebi as ajudas necessárias, no momento certo: dos meus familiares, amigos e, principalmente, de Jeová Deus. Em 1 Coríntios, o apóstolo Paulo diz:
 “Se eu falar em línguas de homens e de anjos, mas não tiver amor, tenho-me tornado um [pedaço de] latão que ressoa ou um címbalo que retine. E se eu tiver o dom de profetizar e estiver familiarizado com todos os segredos sagrados e com todo o conhecimento, e se eu tiver toda a fé, de modo a transplantar montanhas, mas não tiver amor, nada sou.”                                                                     - 1 Coríntios 13: 1, 2.
Tenho certeza de que esta qualidade superior – o amor – impulsionou-me à perseverança, devido ao incentivo correto de quem tem amor por e pela educação.

Fonte de inspiração: 
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas – 1 Carta aos Coríntios

Presente de casamento

Muitos presentes de casamento, à medida que o tempo passa, quebram, são deixados de lado ou são substituídos devido às novidades que surgem e possibilidade de novas aquisições. Porém, presente como este (para quem valoriza trabalhos manuais) tecido ponto por ponto, mesmo quando danificados, é comum, a tentativa do conserto cuidadoso. Meu presente parece novo e, no que depender dos meus cuidados, como dona-de-casa, os tapetes que foram feitos com crochê e tricô (à mão), inclusive, já fiz algumas peças para uso pessoal. Portanto, prezo, verdadeiramente, este presente de casamento feito por uma amiga-irmã. ''As coisas que nos rodeiam chegam até nós sem data de fabricação e validade estampadas no rótulo.'' (Rosane Preciosa, 2005, p.59). Quão bom é que o meu presente de casamento não veio com rótulo de validade!
Fonte de pesquisa: PRECIOSA, Rosane. Produção estética: notas sobre roupas, sujeitos e modas de vida. São Paulo: Anhembi. Morumbi, 2005, p.51-60

Metamorfose da colcha

                 Metamorfose da Colcha

O neto cresceu / a avó materna adoeceu
E a colcha do nenê virou manta da vó
Manta que lembra muito de quem a fez
O crochê é sua habilidade manual
Hoje, mora na Bahia, mas morou em Pinhal
Vizinha desta avó que muito lhe prestou ajuda
Por ser paraplégica e ter dois filhos pequenos ficava grata
Ao visitar Pinhal, fez questão de rever a vó Tereza
Ficou contente de encontra-la “bem” e bem cuidada
Há muito, a avó estava impossibilitada de caminhar
Foi bom revermos esta vizinha que tecera a colcha do Jessé
A colcha-manta que poderá voltar a ser colcha-nenê



Silvio Gallo, no capítulo “Deslocamentos - Deleuze e a Educação”, p. 53, afirma:    
 “Não tenho, pois, a pretensão de colocar na boca de Deleuze coisas que ele não disse, nem de colocar em seus textos coisas que ele não escreveu. O que pretendo desenvolver aqui  é uma demonstração de fecundidade do pensamento de Deleuze para nos fazer a educação, para nos permitir pensar, de novo, a educação. Não se trata, portanto, de apresentar verdades deleuzeanas sobre problemas educacionais”.
              Importante é que a fecundidade dos pensamentos de Deleuze estarem sobre os debates e pesquisa sobre a educação, que precisa estar sempre em constante metamorfose para cumprir seu papel no mundo contemporâneo e em sintonia com as novidades, que surgem no campo educacional.

Fonte de pesquisa: 
Gallo, Silvio – Deleuze & a Educação / Silvio Gallo , - 2. Ed. – Belo Horizonte : Autêntica , 2008.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Recordações & Saudades

A vida do adulto contem retalhos ou pinceladas de recordações com gosto de saudade. Os pessimistas é que dizem “que recordar é sofrer duas vezes.” Porém, como ter saudade saudável, sem recordar? Senti muita saudade ao preparar as caixas de recordação pra aula presencial do dia 15 de julho. 

           A caixa de papelão contém peças de louça da mãe; louças que muito lavei com cuidado (não quebrei uma única peça em vários anos) e organizei no “armário grande” feito por meu pai. Mesmo antes de “mamãe” adormecer na morte (nunca a chamei de mamãe; desde pequena, pra não dizer “senhora”, repetia a palavra mãe), devido às circunstâncias da vida, suas louças continuaram aos meus cuidados em minha casa. Depois de sua morte, passei às mãos de minhas irmãs o que eram suas preferências. Acabei ficando com a maior parte, e a louça que sempre tive encanto é este delicado conjunto de cafezinho ou chá. E o pequeno cálice? Hoje, meu esposo pede-o pra fazer brincadeiras na hora de servir um aperitivo pros amigos.

             A outra caixa foi presente da pessoa mais afetiva que já conheci. Prezo muito a sua amizade, e não vejo a hora de poder chama-la de cunhada (meu irmão está em processo de divórcio litigioso). Recoloquei, na caixa, a bolsa que já me rendeu ótima atividade em sala de aula, com o 1º ano do Ensino Fundamental de Nove Anos, da Jaque (véspera da aposentadoria especial, como professora estadual). Acrescentei, ainda, na caixa outros objetos muito preciosos: a gravata e o suspensório do Jessé, hoje, com quase 15 anos; a gravação da minha monografia, e pequenos mimos de crochê feitos por irmãs (Testemunhas de Jeová) queridas.

             E as últimas caixas são caixas vazias de bombom. Uma está realmente vazia, e a outra contém pequenos objetos para os ditados concretos, atividade que realizava como substituta, com turmas do currículo por atividades. Ao apresentar as caixas, pela 1ª vez, a turma pensava que ia ganhar bombom; era uma risada uníssona, quando descobriam a caixa vazia e o conteúdo da outra, que aos poucos ia passando pra caixa vazia, conforme sua concentração na atividade.

Enfim, recordar e sentir saudades pode também nos fazer pessoas melhores e com mais sensibilidade, principalmente, para com os sentimentos das pessoas que nos cercam. Basta sabermos tirar preciosas lições de vida e das boas recordações, que vão se acumulando, com o passar do tempo, na caixa da memória.
Içami Tiba, ao encerrar o texto poético ''Saudade'', ainda, afirma:
                 Saudade é uma sensação tão forte / que, mesmo sabendo que estou me despedindo, / gostaria mesmo é de estar chegando, / como se nunca tivéssemos nos separado.
É utopia pensar que nunca vai haver, em nossa vida, a separação de pessoas queridas ou objetos preciosos; é bom viver como se nada de bom de nossa vida fosse acabar. Mas, quando vem a realidade, fica a saudade, que necessariamente não precisa doer.


Fonte de pesquisa:
Tiba, Içami - Educação & amor / Içami Tiba. - São Paulo : Integrare Editora, 2006. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Interdisciplinaridade

Interdisciplinaridade? Sim, senhores (a).
Não há nada melhor para produzir aprendizagem.
Temos que “dar a mão à palmatória”.
E reexperimentar ou experimentar o que é bom.
Resultado positivo é o que os “professores” querem.
Disciplina e aprendizagem lado a lado.
Interdisciplinaridade? Sim, senhores (as).
Somos um só corpo e uma só cabeça.
Conhecimento surge das relações que fazemos.
Interdisciplinaridade? Precisa trabalho para realizações.
Provocar relações em todas as disciplinas.
Ligações que apontam para o concreto ou o subjetivo.
Isto só será possível, se formos professores facilitadores.
Nunca é demais querer “tornar sábio, o inexperiente”.
A Escola existe em função dos alunos e da alunas.
Realmente é preciso acreditar nos potenciais.
Interdisciplinaridade? É preciso apostar e acreditar!
Disciplina e aprendizagem são o que os professores esperam.
A Escola pode  e deve ser o lugar ideal para aprender.
De realização e transformação de sonhos de todos.
E que “professor” pode ir contra a interdisciplinaridade?
               
Observação:
Interdisciplinaridade: palavra que não é encontrada no dicionário (minidicionário Luft), mas que deveria fazer parte do dia a dia das pessoas. O verdadeiro conhecimento é interdisciplinar, porque nasce das relações possíveis entre uma coisa e outra. Se a “vida”, ou seja, a escola informal é interdisciplinar quanto mais à escola formal deveria primar pela interdisciplinaridade, facilitando à aprendizagem dos alunos em qualquer etapa escolar por meio de associações talvez as mais absurdas que fazem lembrar e reter mensagens importantes. É preciso dar grau máximo de importância a conteúdos básicos, através da interdisciplinaridade, não só no currículo por atividades, mas também no ensino por área, disciplinas ou temáticas. Importante, sempre fazer relações. É como ir montando uma corrente aos poucos, onde um elo sempre se liga ao outro. A interdisciplinaridade, se comparada com a obra "Jardim de Infância", de Lia Menna Barreto, permite que disciplinas diferentes sejam as diferentes ou quebradas cadeiras em círculo, interagindo umas com as outras para o bem-estar da institução escolar.



Fontes de inspiração:
 “Jardim de Infância”, de Lia Menna Barreto 
 Vídeo “Práticas Interdisciplinares na Escola: Como fazer

domingo, 3 de julho de 2011

Temática-Viagem

I nter-relações – filosofia, educação e arte – metodologias possíveis
N ão é nada fácil desenvolver sensibilização à distância
T emos de ir muito além do que meramente podemos ver
E ste é o grande desafio, principalmente, para quem tem os pés no chão
R ealmente não é muito fácil acompanhar as aulas de filosofia e arte
(-)
R ealidade difícil de ser entendida e aceita como verdade
E lementar, caros colegas e caras colegas do Curso
L iberdade temos para nos expressar e “viajar” com a professora Viviane
A “viagem” começou cedo e não sabemos como vai e, se vai, terminar
Ç omeçar é preciso pra podermos ir (ver) além das aparências
Õ olhar permite mil olhares totalmente diferentes, se nos permitirmos reolhar
E os guris e as gurias do Curso vão aventurando-se nas atividades propostas
S uas “viagens” são individuais, mas com boas companhias, e há estímulos
(:)
F atalmente, colegas e professora, todos acabaremos acertando o foco
I limitadamente, queremos explorar muito bem esta “viagem” temática
L imite não existe para quem deseja ser um bom aluno, e somos audaciosos
O sonho era da professora Viviane. Porém, tornou-se nosso ou da turma
S onhamos e realizamos o que, a princípio, nos parece impossível
O olho bem focado em detalhes não percebidos ainda
F alar é fácil; fazer é que é difícil, mas não é impossível
I nter-relações – filosofia, educação e arte -  etc., eis a questão, gurizada
A lém de tudo, pois aluno são alunos, nem todos gostamos de filosofia
(,)
E ntão, o que podemos fazer? Podemos começar a gostar e nos apaixonar
D uvidam? Tudo é possível, quando somos desafiados e se tem boa vontade
U nião faz a força, gurizada! “Não podemos nos entregar pros homens”, lá,lá,lá
C aminhar, quando crianças, só foi possível por que nos arriscamos
A filosofia, educação e arte pode ser o maior barato. Acreditem e comprovem
Ç omo estou me sentindo? Completamente encantada e atordoada
à manhã ou depois de amanhã, a atividade vai tornar-se mais familiar
O “sonho” só termina em 15 de julho, na 2ª e última aula presencial

E esta temática está blogbombando para quem tem intimidade com blogger

A rte, educação e a filosofia nos introduziram,  no mundo dos blogueiros
R esultados? Provavelmente, a maioria vai continuar blogblogando
T udo é possível. Muitos dominam bem os recursos da informática
E quem não domina, vai tentando acompanhar os passos, passo a passo
(-)
M elhor isto do que ficar acomodado. É preciso “viajar” nas viagens alheias
E ler textos interessantes, e escrever e reecrever e pedir opinião
T udo não passa (as atividades) de meras possibilidades de aprendizagem
D o início ao final da temática será um “sufoco e esforço” recompensador
O Curso é diferente, mas está fazendo a diferença
L egal, poderíamos dizer e uníssono
O pesar é que alguns colegas se perderam no caminho
G uerreiros são os que irão até o final, além de felizes
I remos aos poucos redigir o trabalho de conclusão
A turma, isto é, todos já tem o tema e orientador
S ó falta colocar metaforicamente “as mãos na massa”

P ossíveis metodologias já foram utilizadas no Curso
O Curso foi relativamente puxado e longo
S omos alunos e, portanto, podemos nos queixar
S omadas às queixas da família que sempre reclama
Í mpossível estudar, sem envolver-se e dedicar tempo
V ale a pena? O aluno diz que sim. A família nem sempre
E a nossa “viagem”, colegas? No que depender da temática, vai continuar
I sso é o que importa. Ver além das aparências
S er feliz,  estudar e “viajar”, através das propostas nas diferentes temáticas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma educação sem limites

      Karla Saraiva (ULBRA) realizou uma "bela pesquisa" sobre educação à distância (EaD) e destacou suas vantagens. Modalidade de educação que se tornará cada vez mais comum no mundo em que vivemos (contemporâneo), em que cada indivíduo precisa aprender a administrar seu próprio tempo da melhor forma possível, tanto na vida particular como na vida profissional e também como aluno. E todo aluno de EaD torna-se um auto-didata melhor do que os auto-didatas do passado, pois seu conhecimento ou aproveitamento das atividades on-line é acompanhado e avaliado por professores que incentivam a pesquisa,a produção escrita, cooperação e independência.
       Uma educação sem limites (EaD), título da pesquisa de Karla Saraiva e também da minha síntese, surgiu devido às mudanças na sociedade contemporânea. E o papel da escola vai sendo redefinido (escola moderna) para dar conta das novas necessidades sociais, econômicas e políticas. As instituições educacionais não mais precisam produzir indivíduos para um mercado de trabalho específico, tipo robô, e, sim, para serem donos de suas próprias vidas e de suas escolhas, o que inclui estar buscando uma educação capaz de extrapolar todos os limites individuais e coletivos.
       Já não é mais preciso estar sentado numa sala de aula com um vigia do seu corpo (professor tradicional) para produzir aprendizagens desejáveis. Atualmente, em quase todo e qualquer lugar (desterrorização), o aluno pode estar conectado com seus colegas e com os professores e, ainda, ter a satisfação de administrar o seu próprio tempo de aprendizagem ou o tempo dedicado ao estudo e obter um resultado de qualidade, à medida que avança nas disciplinas ou temáticas do Curso escolhido.
       A escola pública e acessível à maioria da população está ficando cada vez mais pública e acessível, à medida que o aluno pode optar por EaD já no Ensino Médio ou após cursar o ensino obrigatório _ Ensino Fundamental de 9 anos e Ensino Médio _ regular.Concluído o Ensino Médio regular (presencial) ou à distância (semi-presencial) ou profissionalizante (estágio obrigatório) poderá cursar a Faculdade disponível num Pólo de EaD próximo à sua residência,sem gastar quase absolutamente nada e, depois, poderá cursar Pós-graduação da mesma forma e no mesmo Pólo. Sem esquecer que dependendo da capacidade intelectual e disponibilidade do aluno, este poderá conciliar mais de um Curso de sua preferência.
       Sou testemunha ocular deste modo excelente de aproveitar bem o tempo e os saberes na minha localidade, e sinto-me felicíssima com as mudanças que vêm ocorrendo na instituição escolar. A escola moderna é produtora de indivíduos para viver o contexto social de seu tempo, ao mesmo tempo em que se prepara para dar conta das demandas do futuro. Se, no período moderno, era insuportável para muitos cursar a escola tradicional, agora, não há mais muros como limites, a partir do Ensino Médio, para o aluno que deseja buscar educação continuada na idade adulta ou maturidade e ser um profissional cada vez mais criativo, flexivo, autônomo, produtivo e feliz.
       EaD é uma modalidade de educação que veio para ficar também no Brasil, pois o aluno comprometido com sua formação é capaz de controlar, organizar sua forma de estudo. O professor de EaD, com o trabalho dos tutores, também tem condições de verificar as dificuldades encontradas durante a realização das tarefas on-line,dando até mesmo atendimento individualizado para evitar a recuperação. Assim o resultado dos esforços de cada um é visto tanto durante e ao final de cada disciplina, com professores e tutores incentivando a turma e sugerindo maneiras mais produtivas de estudo. O professor avalia a participação presencial do aluno somada a sua produção textual, entre outros. Lembrando que o aluno de EaD é gestor de suas atividades e de seu tempo. E que naturalmente estaria fora do alcance da educação presencial e particular.
       Portanto, EaD é "uma educação sem limites", e pesquisadores e especialistas a definem como uma modalidade que extrapola os limites da educação que exige a presença simultânea dos alunos num determinado local. O tempo da educação EaD é o tempo todo, ou seja , o tempo de cada  aluno somado ao tempo de cada professor (e de cada tutor) que pode atender as necessidades individuais de todos por meio do correio eletrônico (registro escrito e sigiloso) sempre que necessário.Os tutores também acompanham o desempenho do grupo e incentivam a participação ativa nas atividades conteudistas. Esta modalidade possibilita direcionar bem o tempo tanto dos professores como dos alunos. Quem ganha mais é o aluno, mas o professor é parte desta conquista. E tudo por que vivemos num mundo sem fronteiras, conectado pela "globalização" e "internet", capazes de diminuir as desigualdades sociais e produzir mais ações participativas da inteligência coletiva da humanidade do que sonhos individuais dos que aprenderam a ler e a escrever, mas que também podem fazê-lo na tela do computador e ser aluno de escola virtual, ou seja, aluno de EaD. A escolha deve ser nossa: uma educação sem limites ou uma educação presencial.


Resenha produzida em uma disciplina anterior do Curso utilizando como fonte de consulta: pesquisa de Karla Saraiva (ULBRA) sobre EaD, intitulada "Uma Educação sem limites".

Lembranças e Relações

                                  
         A obra “Jardim da Infância”, de Lia Menna Barreto fez-me lembrar dos brinquedos da minha infância, quando qualquer tampa de tonel virava utensílio doméstico para a “brincadeira de casinha”, brincadeira preferida das meninas, com suas bonecas de pano; e os carrinhos de madeira artesanal ou as rodas de girar, conforme a corrida de cada competidor, eram a alegria dos meninos.
         Nas imagens que observei pude relembrar cenas da infância e adolescência em que “tudo” era tão simples. Não éramos escravos da tecnologia moderna e passávamos o tempo livre inventando. Inclusive, nos encantávamos com brinquedos feitos por irmãos mais velhos (primeira família do pai) como sofás feitos com caixas de fósforos. E brincando nos arredores de casa, embaixo das figueiras (ou subindo e competindo para ver quem tinha coragem de subir mais alto) como dentro de casa, na varanda, ao redor da mesa da cristaleira. Também convivíamos muito com os adultos, ouvindo suas histórias e tínhamos ajuda com os temas da Escola.
          A imagem que me reporta ao mundo da educação escolar (estou aposentada) é a das cadeiras em círculo. Cadeiras quebradas e diferentes que lembram que cada aluno é um ser individual e que manifestará suas facilidades (habilidades) ou dificuldades (ausência de habilidades), manifestando suas qualidades e defeitos, traços marcantes de sua personalidade que, no convívio, necessitam da figura do mediador (quase sempre o professor) para resolver os conflitos de forma pacífica, desde o Jardim da Infância, isto é, desde o momento em que entra na Escola e começa a compartilhar objetos, espaços e também pessoas (o aluno do currículo por atividades é muito possessivo por causa da idade).
          A entrada na Escola é um ritual que nem sempre acontece de forma tranqüila e, mesmo que tudo aconteça como pais (familiares ou responsáveis) e professores desejam, é preciso sempre um olhar individual atento para todos os alunos, que necessitarão de cuidados especiais até o final da adolescência; outro período que exige muita paciência e amor por parte de pais e educadores. Cada ano ou cada turma é uma “caixinha de surpresas” que o educador perspicaz vai abrindo aos poucos até ter conhecimento que o habilitem a traçar um bom plano de trabalho, que nem sempre garante total sucesso.  Esta incerteza faz parte da vida profissional de qualquer educador.
          Os educadores da atualidade têm responsabilidade, independente da política educacional (Município, Estado, União), de fazer “o seu melhor” pelos alunos, a cada novo ano letivo, porque o presente passa, e o futuro está sempre muito perto, e a afetividade que não foi demonstrada não pode ser facilmente resgatada, nem mesmo em consultórios médicos ou em terapias de grupos de apoio.


Texto produzido em uma disciplina anterior, a partir da obra "Jardim da Infância".

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bibligabinete

          É incrível como a seleção de livros, específicos de uma determinada área, podem nos auxiliar num trabalho de conclusão. Pretendo desenvolver o seguinte tema: "Jogos e brincadeiras - excelentes aliados ao processo da alfabetização infantil". Por ora, já fiz empréstimo de onze exemplares no Setor Pedagógico, da Secretaria Municipal de Educação Cultura e Desporto, do  Balneário Pinhal; que vão me auxiliar e muito na pesquisa que pretendo iniciar, como professora voluntária, em uma tarde com uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental de  Nove Anos.
      No artigo “O lúdico no currículo”, p. 45, lemos a seguinte legenda: “A inclusão de disciplinas que valorizam o brincar nos cursos de pedagogia ainda é recente e limitada”. Porém, a brinquedoteca da UFRGS é um exemplo de “como a universidade começa a cuidar de uma área que estava negligenciada”. E Tânia Fortuna considera fundamental que os professores entendam a relevância do brincar e tenham formação para lidar com o tema.
    “Um profissional sem orientação corre o risco de reproduzir o que viveu em sua infância, o que nem sempre é uma boa referência, já que o repertório pode ser limitado e carregado de preconceitos”, explica. Além disso, há também a preocupação de que os momentos de brincadeira envolvam algum conteúdo de alfabetização, matemática ou recreação em educação física. “uma das características da ludicidade é o mistério, a surpresa, e isso não acontece em uma atividade que sobrepõe a brincadeira e o ensino”, alerta Tânia.(...)
Se o bibligabinete da SMEC é importante não se são menos importantes as brinquedotecas nas universidades e nas escolas.

Fonte de pesquisa: 
Revista Pátio Educação Infantil, nº 27.